ARTIGO: Quem comanda a máquina não faz perguntas

* Fábio Correa Xavier
"A inteligência artificial, por mais avançada que pareça, não pensa; ela apenas calcula previsões e combina palavras, sem intenção ou sentido profundo. Muitos acreditam que basta uma pergunta jogada na tela para obter respostas dignas de admiração intelectual. Mas esta é a farsa silenciosa que povoa a imaginação contemporânea: o modelo matemático é apenas um papagaio bem treinado, que ecoa padrões – sem compreender sua razão de ser.
É aqui que mora o verdadeiro poder do humano: não me agrada tanto falar em “perguntar” à máquina, porque quem interage com IA está não na posição de quem questiona, mas de quem comanda. A palavra importa: ao comandar, colocamos nossa intenção à frente, somos o polo ativo, não apenas dependentes da boa vontade do algoritmo. Promptar, para mim, é comandar com clareza e rigor, não pedir gentilezas ao robô."
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